ALOE VERA GEL FREEZE-DRIED 200:1: aplicações terapêuticas
(livre de antraquinonas)
Anderson de Oliveira Ferreira, MSc., PhD (candidate)
Introdução
A espécie vegetal Aloe vera tem sido utilizada terapeuticamente há milhares de anos para uma variedade de condições. Duas preparações distintas da planta Aloe são mais usadas para fins medicinais. Uma delas é constituída do exsudato da folha que após seco e concentrado apresenta cor marrom escura e sabor realçadamente amargo, recebendo a denominação de Aloé; empregado como laxativo pela presença de derivados antracênicos (antraquinonas) como as aloínas (barbaloína e isobarbaloína) e a aloe emodina. A outra parte compreende o gel mucilaginoso extraído do parênquima das folhas com aparência viscosa e incolor que recebe o nome de gel de Aloe vera é usado principalmente em distúrbios da pele (BORRA; LAGISETTY; MALELA, 2011; FREITAS; RODRIGUES; GASPI, 2014). O Aloe vera gel é constituído principalmente por água (95%) e polissacarídeos (ex.acemanano), além de diversos outros componentes, incluindo vitaminas (B1, B2, B6, E, C, betacaroteno, colina, ácido fólico), minerais (cálcio, potássio, magnésio, manganês, sódio, cromo, ferro, cobre, zinco) diversos aminoácidos, enzimas, antraquinonas, esteroides e outros compostos. Acredita-se que os polissacarídeos desempenham um papel importante nas atividades biológicas observadas no gel (VOGLER; ERNST, 1999; PARENTE et al., 2013).
O Aloé (exsudato) e o gel de Aloe vera são frequentemente confundidos entre si. Diferentemente do Aloé, o gel de Aloe vera contém apenas traços desses compostos responsáveis pelo efeito laxante e por algumas contraindicações e efeitos adversos relacionadas a utilização oral desse fitoterápico (VOGLER; ERNST, 1999; FREITAS; RODRIGUES; GASPI, 2014). A ingestão oral de antraquinonas é contraindicada na gravidez devido ao risco de aborto. As antraquinonas podem causar diarreias, cólicas, náusea e consequente perda de eletrólitos o que pode causar disfunção cardíaca e neuromuscular. O uso crônico de compostos antraquinônicos pode resultar potencialmente em lesão do aparelho neuromuscular, formação de “cólon de laxantes”, lesões renais crônicas e hepatoxicidade (FREITAS; RODRIGUES; GASPI, 2014; ALCÂNTARA; BEZERRA; CARVALHO, 2014).
Por outro lado, diversos benefícios à saúde têm sido atribuídos aos polissacarídeos contidos no gel das folhas de Aloe vera. Essas atividades biológicas decorrentes da aplicação tópica e ingestão oral do gel de Aloe vera incluem a promoção da cicatrização de feridas, atividade antifúngica, efeitos hipoglicêmicos ou antidiabéticos, efeito anti-inflamatório, quimioprotetor, imunomodulatório e gastroprotetor (HAMMAN, 2008).
Uso oral do gel de Aloe vera – estudos e evidências
Colite ulcerativa
Em um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo a utilização de uma solução oral contendo gel de Aloe vera promoveu melhora clínica e histológica em pacientes com colite ulcerativa ativa de maneira mais frequente do que quando comparado ao grupo controle (LANGMEAD et al., 2004).
Influência na biodisponibilidade de vitaminas
Outro estudo clínico também envolvendo a utilização de uma solução oral preparada com o gel de Aloe vera constatou um efeito positivo deste na biodisponibilidade de vitaminas. A preparação aumentou em mais de três vezes a biodisponibilidade das vitaminas C e E em testes realizados em indivíduos normais, demonstrando o potencial para sua utilização em suplementos vitamínicos (VINSON et al. 2005).
Cistite intersticial, síndrome da bexiga dolorosa, dor pélvica crônica e prostatite não bacteriana
Um pequeno estudo clínico com delineamento duplo-cego, controlado por placebo avaliou a segurança e eficácia de cápsulas preparadas com Aloe vera freeze-dried em 13 pacientes com cistite intersticial, síndrome da bexiga dolorosa, dor pélvica crônica e prostatite não-bacteriana. O estudo foi constituído de um segmento cruzado no qual cada paciente recebeu as duas substâncias (placebo e Aloe vera), onde em um determinado ponto do estudo o paciente atuou como seu próprio controle. O estudo incluiu 3 meses de placebo seguidos por 3 meses de Aloe vera ou vice-versa, dependendo da randomização. Os pacientes foram randomizados para receber cápsulas de Aloe vera freeze-dried (6 cápsulas de 600mg/dia, totalizando 3600mg/dia) ou o placebo (celulose microcristalina). Dos 13 pacientes que foram recrutados para o estudo, 8 completaram o período completo de seis meses. Desses 8 pacientes, 7 obtiveram alívio de pelo menos alguns dos seus sintomas de dor pélvica, frequência de micção, urgência e noctúria (87,5%). Quatro pacientes tiveram melhora significativa em todos ou na maioria dos sintomas (50%) e somente 1 paciente não foi responsivo após os seis meses de tratamento do estudo (12,5%) (CZARAPATA, 1995).
Úlcera péptica e gastroproteção
A habilidade do gel de Aloe vera tem sido relacionada para tratar úlceras gástricas ou proteger da sua formação tanto em animais como em humanos. A atividade antiulcerosa do Aloe vera tem sido atribuída a vários possíveis mecanismos, incluindo propriedades anti-inflamatórias, efeitos cicatrizantes, efeitos estimulatórios do muco e regulação das secreções gástricas (SUVITAYAVAT; SUMRONGKIT; THIRAWARAPAN et al., 2004).
A atividade antiulcerogênica foi evidenciada por Borra e colaboradores em ratos com úlceras induzidas por indometacina. O estudo mostrou atividade antiúlcera do Aloe vera estatisticamente significante e comparável ao medicamento padrão omeprazol. A média dos índices úlcera das duas drogas foram estatisticamente significantes (Pvalue <0,001). Portanto, os resultados foram sugestivos da atividade antiulcerogênica da Aloe vera (BORRA; LAGISETTY; MALLELA, 2011).
Um estudo comparativo avaliou o efeito antiulceroso do Aloe vera, omeprazol e rabeprazol em cobaias com úlceras pépticas induzidas por ácido acetilsalicílico. Cobaias de ambos os sexos pesando entre 400-600g foram usados no estudo. Os animais foram randomizados e alocados em quatro grupos com seis animais em cada grupo. No primeiro grupo foi induzida úlcera péptica por ácido acetilsalicílico, o segundo recebeu ácido acetilsalicílico + Aloe vera, o terceiro ácido acetilsalicílico + omeprazol e ao quarto grupo foi administrado ácido acetilsalicílico + rabeprazol. Os medicamentos foram administrados pela manhã em jejum via oral com doses variáveis em função do peso de cada animal por 7 dias consecutivos. O grupo controle ácido acetilsalicílico apresentou aspecto de ulceração. O índice úlcera (IU)± análise estatística ( teste ANOVA) para o grupo ácido acetilsalicílico foi de 24±0,69, sendo reduzido para 18,33±0,53 para o grupo Aloe vera, para 16,33±0,63 para o grupo omeprazol e para 13,16±0,8 com rabeprazol. A média dos índices úlcera formados para a Aloe vera, omeprazol e rabeprazol foram estatisticamente significante (Pvalue < 0,05). O estudo conclui que a Aloe vera e os inibidores da bomba de prótons preveniram o efeito ulcerogênico do ácido acetilsalicílico, ainda que não completamente. O estudo sugere que a Aloe vera apresenta efeitos citoprotetores e redutores da acidez semelhantes ao omeprazol (SINGH; KAVITHA, 2014).
Um relato preliminar realizado por Blitz e colaboradores ainda em 1963 apontou benefícios clínicos da administração de uma emulsão de Aloe vera gel em pacientes com úlcera péptica previamente diagnosticada. Doze pacientes diagnosticados clinicamente com úlcera péptica e com evidência radiográfica de lesões duodenais delimitadas, foram tratadas com uma emulsão oral de Aloe vera gel. Todos os pacientes tiveram recuperação completa com evidência de completa cicatrização confirmada por exame radiográfico. A presença de lectinas (proteínas/glicoproteínas capazes de reconhecer e ligar a grupamentos de carboidratos) no Aloe vera foi relacionada à propriedade de inibição da secreção ácida gástrica. Adicionalmente, a administração de Aloe vera poderia resultar em reduzida vasoconstrição e melhora da perfusão dos capilares na mucosa gástrica, promovendo a cicatrização da úlcera (BLITZ; SMITH; GERARD, 1963).
Refluxo gastroesofágico
O refluxo gastroesofágico é uma doença crônica e progressiva associada com uma ampla faixa de complicações esofageanas (ex. úlcera esofágica, câncer esofágico, doença de Barrett) e não esofageanas (ex. problemas respiratórios, dor no peito, angina). Em um recente estudo clínico piloto controlado e randomizado, 79 indivíduos com sintomas da doença do refluxo gastroesofágico foram alocados para receber xarope de Aloe vera (padronizado para conter 5mg de polissacarídeos por mL de xarope) na dose de 10mL/dia, cápsula de omeprazol (20mg/dia) ou comprimido de ranitidina (150mg pela manhã em jejum e 150mg 30 minutos antes de dormir à noite) durante um período de 4 semanas. As frequências de oito principais sintomas da doença do refluxo gastroesofágico (azia, regurgitação alimentar, flatulência, eructação, disfagia, náusea, vômito e regurgitação ácida) foram avaliadas após 2 e 4 semanas do início do estudo. A Aloe vera demonstrou-se segura e bem tolerada, reduzindo as frequências de todos os sintomas avaliados. Não foram relatados eventos adversos que requeressem a interrupção do tratamento. O estudo conclui que a Aloe vera pode prover um tratamento seguro e efetivo para redução dos sintomas da doença do refluxo gastroesofágico (PANAHI; KHEDMAT; VALIZADEGAN et al., 2015).
Hiperlipidemia
Um estudo clínico controlado avaliou a administração de Aloe vera em 60 pacientes com hiperlipidemia não responsivos a intervenções dietéticas prévias. Os pacientes receberam 10 ou 20mL de Aloe vera ou placebo diariamente durante um período de 12 semanas. Os níveis lipídicos sanguíneos foram medidos antes e após quatro, oito e doze semanas. O colesterol total reduziu em 15,4% e 15,5%, triglicérides em 25,2 e 31,9% e o LDL em 18,9 e 18,2% respectivamente nos dois grupos que receberam Aloe vera (VOGLER; ERNST, 1999).
Diabetes
Yongchaiyudha e colaboradores dividiram 72 mulheres diabéticas sem terapia medicamentosa em 2 grupos. As pacientes dos grupos receberam uma colher de sopa de Aloe vera gel ou placebo durante 42 dias. Os níveis glicêmicos subsequentes reduziram de 250mg% para 141mg% no grupo experimental (Aloe vera), enquanto as pacientes do grupo controle não mostraram alterações significantes. Adicionalmente, colesterol, triglicérides sérico, peso e apetite foram também monitorados. Com exceção dos níveis de triglicérides que caíram significativamente no grupo tratado com Aloe vera (200mg% para 123mg%; sem alteração no grupo controle), as outras variáveis permaneceram inalteradas em ambos os grupos. Este estudo não foi nem randomizado e nem duplo-cego (YONGCHAIYUDHA; RUNGPITARANGSI; BUNYAPRAPHATSARA; CHOKECHAIJAROENPORN, 1996).
O mesmo grupo de pesquisadores investigaram os efeitos do Aloe vera gel em combinação com uma terapia oral padrão antidiabética. Todos os pacientes admitidos nesse estudo estavam utilizando 5mg 2x/dia de glibenclamida. Adicionalmente, durante a duração do estudo (42 dias) receberam Aloe vera ou placebo conforme estudo anterior. Os resultados foram similares na redução da glicemia e dos níveis de triglicérides no grupo tratado conforme descrito no primeiro estudo (BUNYAPRAPHATSARA; YONGCHAIYAUDHA; RUNGPITARANGSI; CHOKECHAIJAROENPORN, 1996).
Atividade imunomoduladora
O gel das espécies de Aloe contém componentes imunomodulatórios como aloctina A e acemanano. Os efeitos imunomoduladores ocorrem via ativação de macrófagos para gerar óxido nítrico, secretar citocinas (ex. TNF-alfa, interleucina-1, interleucina-6 e gama-interferon) e marcadores presentes na superfície celular. Estudos in vitro em culturas de células e in vivo em camundongos têm demonstrado a atividade imunomodulatória do gel de Aloe vera, incluindo também a obtenção desta atividade através da administração oral (SUN-A et al., 2009; GUPTA; MALHOTRA, 2012).
Propriedade antioxidante
As atividades das enzimas glutationa peroxidase, superóxido dismutase e de um antioxidante fenólico foram evidenciadas no Aloe vera gel, sendo responsáveis por seus efeitos antioxidantes (GUPTA; MALHOTRA, 2012).
Efeito antitumoral
Duas frações da Aloe vera são relacionadas com efeitos anticâncer, incluindo as glicoproteínas (lectinas) e os polissacarídeos. Diferentes estudos indicaram atividade antitumoral para o Aloe vera gel em termos de redução da carga, dimensão e necrose tumoral e prolongamento da taxa de sobrevida. A indução da glutationa S-transferase e uma inibição do efeito promotor tumoral do acetato mirístico de forbol tem sido reportado, sugerindo efeito quimioprotetor do gel de aloe. A ação indireta na atividade antitumor estaria relacionada a estimulação da resposta imune (GUPTA; MALHOTRA, 2012).
Segurança e toxicidade do uso oral de Aloe vera
A comunidade científica está dividida em dois grupos relacionados à segurança dos produtos de Aloe vera. Um grupo defende que a Aloe vera é suficientemente segura para consumo humano. Outro grupo adverte para o seu uso com cautela e para um maior cuidado para se evitar a contaminação de aloína dos exsudatos amarelos, visto que a aloína é relatada como causadora de danos no DNA e câncer. De forma contrária, alguns pesquisadores têm relatado que as antraquinonas presentes na folha do Aloe vera, incluindo a aloína, são benéficas de várias maneiras quando usadas em pequenas quantidades. Contudo, Aloe vera não deve ser administrada internamente durante a gravidez, lactação, infância e por pessoas com dor abdominal, apendicite ou obstrução intestinal (AHLAWAT; KHATKAR, 2010).
Em relação a toxicidade por ingestão oral e uso tópico de Aloe vera em dez estudos clínicos controlados, não foram relatados efeitos adversos graves (ALCÂNTARA; BEZERRA; CARVALHO, 2014). Contudo, outros estudos mostraram possível efeito tóxico no fígado induzido em alguns indivíduos que utilizaram essa planta na forma de cápsulas para tratar constipação e em preparações a base do extrato da planta e, após interrupção do uso os indicadores da função hepática voltaram à normalidade (BOTTENBERG et al., 2007; YANG et al., 2010). É importante ressaltar que a hepatotoxicidade está potencialmente relacionada à presença de compostos antraquinônicos nos extratos laxativos do exsudato do Aloe, sendo que os mesmos estão minimamente presentes ou são totalmente ou quase totalmente removidos no processo de obtenção do gel de Aloe vera.
Embora a atividade mutagênica ou genotóxica do Aloe tem sido apresentada por alguns autores, estudos atuais como de Williams e colaboradores não observaram genotoxicidade em diferentes doses administradas em ratos (WILLIAMS et al., 2010). Sturbelle e colaboradores determinaram o efeito mutagênico ou tóxico e antimutagênico de Aloe vera. Foi observado que na dose usual não ocorreu efeito mutagênico, exceto em doses dez vezes maiores, onde efeitos mutagênicos e citotóxicos foram constatados (STURBELLE et al., 2008).
No Brasil a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) através do Informe Técnico No. 47, não atestou a segurança do uso de produtos alimentícios à base de Aloe vera, com a justificativa de que os documentos científicos até o momento enviados para a agência reguladora não foram suficientes para aprovar o registro de Aloe vera como alimento (ANVISA, 2011). Contudo, essa restrição está a princípio circunscrita ao uso alimentar da planta em sucos e outras bebidas e, não está formalmente estendida ao uso medicamentoso do fitoterápico Aloe vera.
Aloe vera gel freeze-dried
No processo freeze drying o filete de gel de Aloe vera é liofilizado a -88o C e 0,01 mmHg de pressão por 65 horas para secar. Posteriormente o filete desidratado é triturado para obtenção do pó com baixa umidade residual (AHLAWAT;KHATKAR, 2011). O processo também envolve normalmente filtração prévia para remoção de antraquinonas, resultando em um produto purificado, concentrado, descolorido e com baixos níveis de antraquinonas totais. O produto final não apresenta adição de conservantes e é apropriado para uso alimentício, farmacêutico e cosmético. Estudo toxicológico com Aloe vera descolorida não evidenciou nenhuma alteração histológica no intestino dos animais (ratos) submetido ao ensaio. Os resultados desse estudo suportam a afirmação que seriam os altos níveis de antraquinonas presentes em extratos não purificados da folha íntegra de Aloe vera administrados oralmente os compostos responsáveis pelos efeitos adversos observados no cólon (diarreia, adenomas no cólon e carcinomas) (SHAO et al., 2013). De fato, há uma forte associação com o risco aumentado de carcinoma de cólon e automedicação com compostos antracênicos para tratamento da constipação e com propósitos purgativos (BOUDREAU et al., 2013).
Comprimido orodispersível com Aloe vera gel freeze-dried 200:1 (decolored)
Aproximadamente um terço da população, essencialmente as populações pediátricas e geriátricas apresentam dificuldades de deglutição, resultando em uma baixa aderência com a terapia medicamentosa oral. O comprimido orodispersível proporciona vantagens combinadas de performance, conveniência, rápido início de ação e aderência do paciente. Permite a administração da forma farmacêutica sólida oral na ausência de ingestão de água ou outro líquido. Quando colocado sobre a língua, ele desintegra instantaneamente, liberando o fármaco o qual dissolve ou dispersa na saliva. O comprimido orodispersível apresenta-se como forma farmacêutica adequada para administração do Aloe vera gel freeze-dried, combinando em uma única preparação as vantagens da forma sólida e da líquida para administração oral (MADAN; SHARMA; SINGH, 2009).
Exemplos de formulações
1. Comprimido orodispersível com Aloe vera freeze-dried 200:1 (decolored)
Aloe vera gel freeze-dried 200:1.................... 100-150mg
Excipiente qsp.................................................... 1 comprimido orodispersível.
Mande................................................................... comprimidos.
Posologia: 1 a 2 comprimidos ao dia. Colocar o comprimido sobre a língua e deixar que o mesmo desintegre e dissolva, sorvendo-o aos poucos.
Nota: 2 comprimidos de Aloe vera freeze-dried 200:1 (= 200mg) equivalem a beber cerca de 60mL do suco fresco do gel de Aloe vera.
2. Comprimido orodispersível antiulceroso com Aloe vera freeze-dried 200:1 e ácido glicirrízico
Aloe vera freeze-dried 200:1100-150mg
Ácido glicirrízico..................................... 20mg
Excipiente qsp....................................... 1 comprimido orodispersível.
Mande….................................................. comprimidos.
Indicação: úlcera péptica.
Posologia: 1 comprimido pela manhã em jejum e 20 minutos antes do almoço e jantar. Colocar o comprimido sobre a língua e deixar que o mesmo desintegre e dissolva, sorvendo-o aos poucos.
3. Cápsula vegetal com Aloe veral gel freeze-dried 200:1
Aloe vera freeze-dried 200:1100-300mg
Carbonato de cálcio............................. 20mg (para elevar o pH da Aloe)
Dióxido de silício coloidal.................... 3mg
Celulose microcristalina qsp............... 1 cápsula (cápsula vegetal – V®caps)
Mande….................................................. cápsulas.
Posologia: 1 a 2 cápsulas ao dia.
Referências:
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3.PARENTE L.M.L., CARNEIRO L.M., TRESVENZOL L.M.F., GARDIN N.E. Aloe vera: características botânicas, fitoquímicas e terapêuticas. Arte Médica Ampliada 2013;33(4):160-4.
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